quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Apoio à chapa Cícera de Diana Assunção, trabalhadora da USP e diretora do SINTUSP


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Quem é quem nas eleições do DCE: um debate com as outras chapas

Conheça nosso programa onde apresentamos nossas posições de conjunto! Aqui desenvolvemos um debate com as outras chapas, sobre porque seus programas e prática deixam os estudantes desarmados frente aos ataques preparados pela reitoria.

A eleição do DCE impressiona pelo nível de despolitização. Nenhuma chapa faz menção aos governos, sequer do PSDB! Nem a presença de uma chapa governista nas eleições, a “Universidade em Movimento” (PT/CP/APS-PSOL) motivou a luta contra o governo federal. Um oportunismo gritante das chapas que se dizem de esquerda, que se furtam desse debate para não perder votos entre os eleitores de Haddad e do PT na USP. É o caso claro das chapas “Não Vou Me Adaptar” (PSTU/MES-PSOL/CSOL-PSOL) e “Território livre” (MNN).

Assim, os governistas da “Universidade em Movimento” seguem sem nunca dizer o que de fato são e vão retornando para o movimento estudantil da USP, os que defendem o PROUNI e REUNI e que apoiam o PT. Para se ter uma ideia mais clara, nesse exato momento um dos setores majoritários da chapa, Consulta Popular, convoca uma campanha nacional sai em defesa de José Dirceu, mensaleiro.

Não era de se esperar que a chapa do Haddad-Maluf (aquele Maluf da “ROTA na rua”, “estupra, mas não mata”, ex-governador pelo ARENA, partido dos militares) fosse a que levantasse a luta contra a repressão e a violência policial que os trabalhadores e o povo pobre e negro sofrem cotidianamente nas periferias e favelas. Nem mesmo a atual ocupação militar da São Remo pela ROTA, bem debaixo de nossos narizes motivou algum peso nesse ponto de seu programa – até porque é Haddad que participará da “reurbanização” de Rodas que quer despejar milhares de famílias. Na esfera da USP tentam pintar seu programa de esquerda e dizem que são contra os processos de forma bem superficial quando criticam o regimento disciplinar de 72. Mas exigem a extinção de tal regimento reivindicando o “código de ética” da USP, que foi usado pela reitoria para eliminar os 8 estudantes que lutaram por permanência estudantil! 

No programa da chapa “Não Vou Me Adaptar” não consta uma linha sequer sobre esses temas. Isso mesmo tendo em sua composição o Coletivo “Pr’além dos muros” (PSTU e independentes), que no seu discurso se coloca contra esses ataques, e cujos diretores do DCE acompanham iniciativas contra eles - mas sem uma luta publica para que toda a gestão o faça, o que é estéril, e somente lava a cara da ala majoritária da gestão, o MES/PSOL; eles mesmos, que como nós reivindicam a construção da ANEL, votaram na última assembleia da ANEL - realizada na semana passada dentro da São Remo! - contra qualquer medida relacionada a São Remo ou à repressão, dentro ou fora da universidade. 

No cenário nacional, enquanto a “Universidade em Movimento” fez campanha para o PT, a chapa “Não Vou Me Adaptar” se dividiu. Composto por PSOL e PSTU, parte da chapa (PSOL) fez campanha para candidatos com apoio de partidos como o DEM e o PSDB e com financiamento de grandes empresas. Os companheiros do PSTU fecharam coligação em Belém com uma candidatura do PSOL financiada por empreiteiras. Perguntamos a essa chapa, como se pode lutar por um DCE livre na USP tendo políticas nacionais completamente atreladas aos setores mais reacionários da política nacional e às grandes empreiteiras?

O grande eixo da campanha desta chapa é a “democratização” da universidade. Como em seu plebiscito/pré-campanha, levantam as diretas paritárias para reitor, sem questionar a estrutura de poder da universidade, seu grande órgão burocrático, o conselho universitário (C.O.), e propõem apresentar um candidato “de esquerda” a reitor, como se isso fosse solução, e de forma oportunista sequer explicam o que significa em sua proposta a consigna, pré-revolução francesa (que estabeleceu a premissa uma cabeça, um voto”), de “eleições paritárias”, em que cada setor (estudantes, trabalhadores e professores) tem o peso de 1/3 dos votos, o que na prática só serve para que o voto de 1 professor tenha o valor do voto de cerca de 20 estudantes. Essa é a proposta central da chapa “ Não Vou Me Adaptar”, mais adaptada que nunca ao regime universitário.

Parecendo se diferenciar, a “Universidade em Movimento” nesse tema propõe uma estatuinte soberana, mais uma vez paritária, para rediscutir a estrutura de poder. Contudo, não defendem o fim do reitorado e do C.O., nem que a estatuinte seja imposta pela mobilização; tampouco colocam uma proposta de fato para um poder democrático na USP, como seria um governo dos três setores com maioria estudantil. Seu objetivo não passa de reformar o estatuto para que as diretas para reitor sejam “respeitadas”. Na recente mobilização da FFLCH contra as eleições para diretor, se colocaram abertamente contra o movimento estudantil.

No debate de cotas mais uma capitulação ao governismo. Exemplarmente (para uma chapa governista), a “Universidade em Movimento” defende cotas sem nenhum aprofundamento, pois não pode se embater com o absurdo das cotas de Dilma, em que a proporção racial incide sobre somente metade das cagas, o que na prática pode até diminuir a já ridícula porcentagem de cotas raciais em algumas universidades. Por sua vez, a chapa “Não Vou Me Adaptar” levanta a bandeira de aplicação na USP de “no mínimo a PLC 180/2008”, as cotas da Dilma. Para nós, é preciso apoiar a luta por cotas contra os setores mais racistas e seus argumentos reacionários, mas levantando um programa para o fim do vestibular, pra que todos, e não uma ínfima minoria, possam estudar.

A política de controle a qualquer custo do aparato e de burocratismo que a gestão “Não Vou Me Adaptar” veio levando nos últimos anos gerou um enorme descolamento entre o movimento estudantil e a base dos estudantes. Tentando capitalizar o rechaço legítimo a isso, as chapas “Universidade em Movimento” e “Território Livre” utilizam argumentos despolitizados e adaptados ao preconceito antipartidário, mas sequer defendem uma medida elementar de democratização do DCE que são as gestões proporcionais e a auto-organização nos momentos de luta (com comando de greve). 

A chapa “Território Livre” coloca a necessidade da democracia direta, mas de conteúdo expressa um programa elitista, que se coloca contra as demandas do povo pobre e dos trabalhadores de acesso à universidade - pois em sua visão esta é uma demanda “reformista” e, portanto, equivocada -, são contra mais verbas para a educação e a luta contra a estrutura de poder oligárquica da universidade, ao invés de levantar um programa por uma universidade a serviço dos trabalhadores e do povo pobre que a financia. Falam contra a repressão, mas sequer levantam as demandas concretas de reintegração de Brandão e dos oito estudantes eliminados, do fim de todos os processos contra estudantes e trabalhadores e a revogação das suspensões recentemente aplicadas, e pela revogação do regimento d isciplinar de 1972. Não tocam no assunto do genocídio que a PM vem promovendo na São Remo e nas favelas contra a população negra! Ou seja, na verdade é o Território Livre que que não vai além dos limites do que a universidade é hoje, mascarando isso por trás de uma suposta radicalidade de não lutar por demandas reformistas.

Já a chapa 27 de outubro (PCO/POR), se trata de um resquício minoritário da frente única que ocorreu no início do ano, da qual fazíamos parte, junto a um amplo setor de ativistas da luta de 2011, que não faz parte dessa chapa, que usa aquele nome de maneira oportunista. Ainda assim, autoproclamatórios, dizem que nós “rompemos” a unidade, (como se eles fossem “a unidade”), quando nós defendemos a luta de 2011 o ano todo, em uma luta política nas entidades e espaços do movimento para comprometer suas direções com medidas efetivas, da qual essa chapa se absteve e não participou – ao invés, dizem que todos são pelegos, como se fossem suficientes para derrotar a reitoria. Repetem o mesmo programa, sem armar o movimento frente aos novos ataques; mas mesmo o que há de correto no programa, é inofensivo para a reitoria, na medida em que fica só no papel.

Nenhuma das outras chapas defende a democratização de verdade do acesso e do poder na universidade, ou a aliança com os trabalhadores e o SINTUSP. Para construir uma alternativa de fato ao imobilismo da gestão do DCE e ao governismo, chamamos todos a conhecer nosso programa! Apoie e vote chapa CÍCERA, por um DCE independente dos governos, que mobilize contra a repressão de dentro e de fora da universidade!

Sobre o CRUSP e permanência estudantil

O CRUSP é um dos símbolos mais expressivos do projeto de universidade que Reitoria e Governo do Estado pretendem implementar na USP. A Redução dos 12 blocos originais ocupados por estudantes nos ‘60 para 8 blocos hoje, a política de vigilância da SAS (Coseas)sobre os corredores e portarias mórbidos da moradia, seus relatórios invasivos que registram desde as visitas até o conteúdo das discussões dos moradores, a coação de estudantes que têm sua permanência na moradia condicionada a tratamento psiquiátrico e uso de medicamentos, o projeto histórico de implementação de catracas e mensalidades no CRUSP, que vira e mexe volta à pautada Reitoria e da SAS, além da varredura ideológica constante são prova do avanço da repressão e da privatização da universidade desde a moradia estudantil. Ultimamente, Waldyr Antonio Jorge e Rodas têm avançado cada vez mais em um projeto de “higienizar”o CRUSP, pautados na histórica avaliação (já escancarada em diversos documentos que vieram à tona) de que a moradia é um ninho de “pessoas drogadas e subversivas”. Exemplos dessas medidas “moralizantes”da reitoria são as ordens para tirar todos os objetos do corredor, a proibição de andar sem camisa no CRUSP e o cúmulo a que chegou Waldyr Antônio Jorge, que trouxe um grupo de evangélicos para pregar na moradia, dando a eles, inclusive, subsídio para comerem no bandejão. Medidas mais antigas continuam vigentes e cada vez mais acirradas, como o controle acadêmico dos moradores e de quem recebe bolsa alimentação.

Tudo isso não à toa: em uma universidade extremamente elitista e racista como a USP, o CRUSP abriga uma grande parte dos poucos filhos de trabalhadores e negros que conseguem passar pelo filtro social do vestibular. Aos olhos da Reitoria, extirpar esse foco de resistência é um passo necessário para o projeto de uma universidade “de elite” que esteja nos rankings internacionais, pautados em critérios de produtivismo acadêmico, que nada têma ver com uma universidade voltada às necessidades dos trabalhadores e da população pobre que financia a USP. Consonante ao projeto de ir acabando com a permanência estudantil, a Reitoria precisa implementar dura repressão a todos os que resistam. Por isso,não é coincidência que os oito estudantes eliminados no final de 2011 sejam todos do CRUSP, bem como os que receberam suspensões há algumas semanas. Também não é à toa que, após a desocupação da reitoria com a tropa de choque, o próximo alvo tenha sido a Moradia Retomada.

Diante deste cenário nefasto, em que se reativa o projeto da ditadura militar para a moradia estudantil, nada fi zeram as gestões do DCE e AMORCRUSP. De um lado, a gestão do Diretório Central, Não vou me Adaptar (PSOL e PSTU), que passava longe de acompanhar, quanto menos apoiar, a luta daqueles que resistiam na defesa do CRUSP e que foram penalizados por lutar por permanência e contra a repressão de Rodas e Waldyr. De outro, a Associação dos Moradores, gestão Unidade Cruspiana, que com seu imobilismo, atrelando-se por vezesà própria SAS, como síndicos do CRUSP, preocupavam-se apenas com as tarefas cotidianas de administradores de máquinas e vídeos, enquanto Waldyr perseguia, suspendia e expulsava moradores (como Amanda e seu fi lho de menos de um ano, no bloco A) com base nos processos obscuros abertos pela Reitoria e no regimento de Gama e Silva, de 1972.

Consideramos ser papel fundamental do movimento estudantil lutar pela democratização radical da universidade, levantando a universalização do acesso a partir da luta pelo fi m do vestibular (que existe apenas em dois países da América Latina, Chile e Brasil) e estatização das universidades privadas. Contudo, tão necessária quanto garantir o acesso é uma luta pela permanência estudantil plena, para que todos os que necessitem tenham vagas garantidas nas moradias, no Butantã e demais campi; por alojamentos para todas as mães;por creches para todas as estudantes e trabalhadoras que necessitem; pela expansão dos bandejões e contratação de funcionários para suprir a demanda; por bolsas de estudo que garantam o custo de vida dos estudantes e não tenham nenhuma contrapartida acadêmica.

A única chapa de DCE que levanta tais demandas é a chapa Cícera, além da chapa 27 de outubro. Nós, no começo do ano, compusemos a 27 de outubro como resultado de uma frente única que se consolidou na greve de 2011, entre diversas correntes e estudantes independentes que estiveram na linha de frente da luta. Contudo, ao longo do ano, enquanto os estudantes que compõem a chapa Cícera estiveram na linha de frente de todos os fóruns do ME para lutar pelo nosso programa, outros setores se abstiveram da luta, ou mostraram uma postura vanguardista que em nada contribuiu para conseguirmos acabar com os processos e democratizar a universidade. Para nós uma frente única que defenda um programa não pode se dar apenas nas eleições, mas tem que ocorrer nas lutas cotidianas,das quais estes setores abriram mão. Por isso, não concordamos com as críticas quenos fazem PCO e POR, que mantêm o nome “27 de outubro” de forma oportunista, mesmo sendo apenas uma pequena minoria dos setores que construíram esta chapa no início do ano. Dizem que “rompemos a unidade” dos setores combativos, mas esta ruptura se deu na prática ao longo do ano.

Todo apoio ao estudantes da UNESP-Franca contra as sindicâncias!

A diretoria da UNESP de Franca acaba de abrir sindicâncias contra 31 estudantes, preparando sua punição por um ato realizado pelo movimento estudantil da UNESP de Franca em agosto deste ano, contra a presença do monarca-ruralista Bertrand de Orleans e Bragança e do jornalista monarquista, representante da TFP, José Carlos Sepúlveda, da mesa de uma palestra organizada por um grupo coordenado pelo Diretor do Instituto, Fernando Fernandes, sobre o tema "A importância da Monarquia na construção do Brasil".

Essas figuras são representantes dos latifundiários que concentram terras no Brasil, expulsando camponeses e exterminando trabalhadores sem-terras, quilombolas e indígenas. Como a questão da terra no Brasil está intimamente ligada à questão negra, e a sua concentração foi a principal responsável pela segregação racial, essas figuras também representam o mais podre do discurso elitista e racista. A TFP (Tradição, Família e Propriedade), a qual ambos são ligados, foi cúmplice da ditadura militar brasileira e tem em seu passado a tortura e a morte de milhares de trabalhadores e jovens que lutaram por liberdade. No seu presente, nada mudou, hoje se colocam abertamente contra os homossexuais, contra os direitos da mulher e pregam a violência doméstica.

É inadmissível que um ato que representa o eco do grito de resistência dos trabalhadores, dos camponeses, dos negros e indígenas assassinados nos campos sofra ameaça de punição. Sabemos que a Universidade Pública, hoje, é dirigida por iguais a Bertrand e Sepúlveda, tendo sua expressão máxima a Reitoria da USP dirigida por Grandino Rodas, figura exemplar da cumplicidade da Universidade com o regime ditatorial e com a ideologia reacionária e repressora. Nós da chapa Cícera, que lutamos pela retirada dos processos abertos por essa reitoria contra cerca de cem estudantes e trabalhadores - entre eles vários membros de nossa chapa -, e que levantamos em nossa campanha essa questão, ligada à luta contra a violência policial que se aprofunda em São Paulo - como ao lado da USP, na São Remo -, e à luta contra o projeto privatista de universidade do governo do PSDB, colocamos nosso total apoio aos estudantes da UNESP-Franca, e chamamos todos aqueles que defendem a liberdade democrática de expressão, tão elementar nas universidades, a se colocarem contra a ameaça de punição aos estudantes."

sábado, 24 de novembro de 2012

Carta dos professores da EE Daniel Pontes em repúdio a ação da polícia na São Remo

Dos professores da EE Daniel Pontes, no Rio Pequeno:

Carta de repúdio à ação da Policia Militar
Todos ao ato do dia 22/11 na São Remo!

No ultimo mês em São Paulo, vimos uma ofensiva da repressão e de mortes na chamada “guerra” entre o tráfico e a PM, onde quem paga com sangue são os trabalhadores e a juventude pobre e negra que já morrem diariamente vitimas da repressão de 
uma das policias mais assassinas do mundo.
A juventude das periferias, submetida à miséria da vida, sem sonhos, sem educação, sem cultura e com pouca diversão, vive sempre permeada pelo medo de se tornarem mais um numero nas estatísticas, daqueles que a bala, legitimada pelo passo da farda, irá atingir. Nos últimos meses, esse cenário se tornou ainda mais recolhido e ameaçador. Os toques de recolher limitam ainda mais qualquer possibilidade de uma vida menos resumida à miséria da rotina casa-escola-trabalho-casa e enche ainda mais de medo esses sobreviventes, como diria mano Brown.
Nossos alunos, parte dessa juventude, não são exceção a essa regra. A morte com um tiro de fuzil policial, de Genilson, 15 anos, ex aluno da E.E. Daniel Paulo Verano Pontes prova isso. No ultimo dia 31/10, a ROTA Ocupou a favela São Remo, onde reside grande parte dos nossos alunos, e instauraram uma atmosfera de terror e insegurança.
Nós, enquanto grupo de professores da Escola Daniel, vemos todos os dias essa realidade e entendemos que nossos alunos são as principais vítimas desse massacre cotidiano. Assim, em público, nos colocamos ao lado desses alunos que estão tendo suas vidas invadidas e militarizadas com essa ocupação, e contra a militarização das periferias e a repressão policial que assassina diariamente a juventude negra e pobre das favelas. Engrossamos a cara de nossos alunos: São Remo pede paz!
TODOS AO ATO CONTRA A REPRESSÃO POLICIAL NA SÃO REMO!!!
DIA 22/11 NO PORTÃO DA TIA EVA (passagem da S.Remo pra USP)

Assinam essa carta:
Vinícius Spinelli
Paula Mikami de Souza
Fernanda P. da Costa
Natália C. Montagner
Camila Rodrigues Januário
Lídia Ferreira
Julia Bittencourt
Selma Salvador
Laura Gianetti
Henrique Cagnotto
Brigitte de Oliveira

ABAIXO COM A OFENSIVA MILITAR DO ESTADO DE ISRAEL CONTRA A FAIXA DE GAZA!



Assistimos desde o dia 14 de novembro mais um episódio do genocídio organizado pelo Estado terrorista de Israel contra o povo palestino. Já são mais de 100 palestinos mortos - incluindo dezenas de crianças - nos ataques “cirúrgicos” aos “quartéis e prédios do governo palestino”. O primeiro ministro ultra-direitista Binyamin Netanyah aumenta a cada dia as ameaças, deslocando 75 mil soldados do exército para uma ofensiva terrestre e segundo o vice primeiro ministro "o objetivo da operação é mandar Gaza de volta à Idade Média”.

Obama que acaba de se reeleger mostra a sua “proposta de continuidade” apoiando os bombardeios de Gaza e Dilma se cala perante as empresas brasileiras que fornecem armas e munições ao exército de Israel.

É necessário que sigamos o exemplo da juventude egípcia, francesa, inglesa, espanhola e tomemos as ruas para denunciar este ataque, criando um cerco de solidariedade ao povo palestino e denunciando as atrocidades deste Estado terrorista edificado como enclave militar do imperialismo norte-americano no oriente médio!

Abaixo com a ofensiva militar do Estado de Israel em Gaza!

Que o governo Dilma rompa relações diplomáticas e econômicas com o Estado terrorista de Israel!

Convocamos todas as chapas a construírem uma forte campanha em solidariedade a luta do povo palestino!

Todxs ao ato em solidariedade a Gaza! Domingo, 25 de novembro as 10hs! (concentração na praça Oswaldo Cruz)

CÍCERA - DCE-2013